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A IMPORTÂNCIA DO NATAL E A MILITÂNCIA DO SR. SCROOGE
É possível contar como certo que em todo Natal, assim como as uvas passas conspurcarão o arroz, militantes ideológicos travestidos de humoristas farão “especiais” no intuito de ridicularizar, ofender e humilhar Jesus Cristo, Maria e outras figuras do cristianismo. Fazem isso porque sabem que é seguro o aplauso fácil (e o dinheiro ainda mais fácil) de uma plateia curtida no “ódio do bem” contra os cristãos.
Esse preconceito generalizado, como veremos, ignora a responsabilidade individual dos que se valem dessa religião para a prática de condutas malignas e imputa a todos os cristãos e a dois mil anos de cristianismo uma culpa geral pelos males do mundo. Cientes disso, esses “humoristas” lançam suas invectivas contra apenas uma religião, incitando o ódio e o preconceito, contradizendo-se com a propaganda de sua própria ideologia que prega “mais-amor-por-favor” e respeito a todas as crenças e pensamentos.
Os problemas são vastos e dificilmente caberiam em um mirrado artigo, motivo pelo qual vamos manter o debate no campo da relevância da simbologia do Natal, sem abordar quaisquer aspectos relativos ao milagre ou ao sobrenatural.
E qual seria essa importância do Natal?
Antes de abordarmos isso, permita-nos apresentar os exemplos antes da tese e lembrar dois eventos históricos: um ocorrido na Primeira e outro na Segunda Guerra Mundial.
Foi no verão de 1914 que eclodiu na Europa o que seria a Primeira Guerra Mundial. Em poucos meses, incontáveis soldados haviam morrido em um conflito sangrento. Já em dezembro se instalara uma guerra de trincheiras, separadas pelo lamaçal chamado de “terra de ninguém”. A guerra seguia encarniçada e nem o pedido de trégua do recém-empossado papa Benedito XV fizera diferença.
Aproximando-se o Natal, contudo, os alemães começaram a “enfeitar” suas trincheiras e a cantar hinos natalinos. Os britânicos, vendo isso, também começaram a cantar hinos. Oficiais de baixa patente britânicos, sem autorização de seus superiores, orientaram seus subordinados a só atirar se o inimigo atirasse de volta.
Esse crescendo de comunhão cultural à distância culminara com a manhã de 25 de dezembro de 1914, na qual soldados germânicos com as mãos para cima, abanando, abandonaram as suas trincheiras e caminharam em direção às trincheiras britânicas. Os soldados ingleses, surpresos, mas vendo que não havia sinal de violência, também abandonaram suas trincheiras e foram em direção ao inimigo. O encontro dos soldados nessa manhã de Natal, inesperado para ambos, resultou em um congraçamento. Juntos, esses que até então eram inimigos, trocaram presentes, beberam, comeram, cantaram, comemoraram e até jogaram futebol (1).
O capitão britânico Edward Hulse à época escreveu para sua mãe contando quando, inacreditavelmente, quatro soldados germânicos desarmados saíram da trincheira em sua direção sem que um tiro fosse disparado, como seria habitual. Hulse vestiu um sobretudo e foi ao encontro deles, perguntando de imediato sob as ordens de quem eles vinham: “de ninguém”, responderam. Estavam vindo de boa-fé porque queriam desejar aos britânicos um feliz Natal (2).
Essa foi a chamada Trégua de Natal (Christimas Truce), que aconteceu de forma espontânea, sem autorização (e para desgosto) dos oficiais superiores de ambos os lados, na qual inimigos, comovidos pela simbologia do Natal comum aos seus povos, deixaram suas diferenças de lado e por algum tempo foram irmãos e amigos.
Isso não aconteceu ao longo de toda a trincheira e nem em todas as frentes de batalha, mas foi um episódio muito marcante pela forma como se deu.
Mas nem todos comemoraram essa trégua. Havia ali um soldado alemão que ficara bastante irritado com esse comportamento e criticara severamente aqueles que participaram do congraçamento com os britânicos, dizendo: “Algo assim jamais deveria acontecer em tempo de guerra. Não lhes restou nenhum senso de honra germânico?”. Esse respeitável guerreiro seria muito conhecido alguns anos depois: era Adolf Hitler (1).
Esse é só um pequeno resumo do que foi a Trégua de Natal, cujos ricos relatos de soldados que dela participaram e a análise de historiadores podem ser facilmente encontrados em livros e artigos.
O outro evento que queremos mencionar aconteceu trinta anos depois, em 1944, durante a Segunda Guerra Mundial, em uma cabana na Floresta de Hurtgen, próximo à fronteira belga. Nessa cabana estavam Elisabeth Vincken e seu filho de doze anos, Fritz, à espera da possível visita do pai, Hubert, que os movera para esse local mais isolado no intuito de fugir do perigo da guerra.
Era véspera de Natal e o adiantado da hora mostrara que Hubert não chegaria para comemorar essa data com a família, quando Elisabeth ouviu uma inesperada batida na porta: lá estavam dois soldados americanos, inimigos portanto, e um terceiro, prostrado na neve com uma ferida na perna. Eram garotos, estavam perdidos, maltrapilhos e famintos, mas o fato de terem batido na porta e esperado à distância, quando poderiam ter tomado a casa violentamente, indicava a Elisabeth que poderia confiar nos meninos.
Convidou-os a entrar, colocou o soldado ferido em uma cama e pediu ao seu filho, Fritz, que pegasse seis batatas e o galo Hermann (nomeado em razão do nazista Herman Goering, por quem não nutria simpatia) para fazer uma ceia. Logo em seguida, porém, mais alguém batera à porta. Ao atendê-la, Fritz ficara paralisado de medo: eram quatro soldados alemães e ele sabia muito bem que a pena por ajudar o inimigo era a morte.
Elisabeth empurrou seu filho para dentro, fechou a porta e conversou com os soldados: eram jovens, dois ainda de 16 anos, que estavam também perdidos e famintos. Ela dissera a eles que eram bem-vindos para entrar e cear, mas que lá dentro estavam pessoas que poderiam não considerar amigos, contando então a história dos soldados norte-americanos, tão similar à deles. Ao olhar duro do soldado alemão mais velho, Elisabeth dissera: é Natal e não haverá tiroteio aqui.
Ordenou aos americanos e aos alemães que deixassem as armas de fora, e foi obedecida. O clima no começo que era de medo e tensão, com o cheiro da ceia sendo preparado logo fora amainando. Os alemães providenciaram uma garrafa de vinho e um pão, enquanto um deles, ex-estudante de medicina, cuidava da perna do americano ferido. Quando a ceia estava pronta o clima era outro.
Ao sentarem-se para comer, lembra-se Fritz, sua mãe dera graças e finalizara com os olhos cheios de lágrimas quando dissera: “Venha, Senhor Jesus. Seja nosso convidado”. Os olhos dos soldados também marejavam. Terminada a ceia, Elisabeth fizera uma leitura da Bíblia e disse que haveria pelo menos uma noite de paz nessa guerra.
Pela manhã, ao saírem da cabana, os alemães indicaram o caminho correto aos americanos, dando-lhes uma bússola e dizendo o que deveriam evitar. Cumprimentaram-se dando as mãos e seguiram em caminhos opostos.
Ronald Reagan mencionou essa história em um discurso feito em 6 de maio de 1985. E, em 1996, o filho de Elisabeth, Fritz, encontrou um dos soldados americanos, Ralph Blank, que ainda tinha a bússola e o mapa feito pelos alemães. Blank disse-lhe: sua mãe salvou a minha vida (3).
O traço comum em ambas as histórias é o simbolismo do Natal em um mundo permeado pelo cristianismo e como ele foi capaz de retirar o verniz assassino de soldados e restaurar-lhes a humanidade, a capacidade de ver o outro como alguém, não como algo a ser odiado e suprimido, e isso independe da menção ao sobrenatural.
O Natal é um momento de confraternização, de celebração, de estar com quem se ama (ou de lembrar deles), de se recordar de valores como compaixão e caridade, e de exercitar o perdão. É uma data cuja essência é o outro, quando o indivíduo deve abandonar o seu egoísmo e olhar para fora, agradecer pelo que tem e emprestar sua força para os que não têm. Ao olhar para fora, para além de suas necessidades, sejam elas quais forem, a pessoa é capaz de perceber que o outro também é humano, que também sente alegria e tristeza, prazer e dor, e que tem uma existência independente.
É uma data na qual se celebra o nascimento de Cristo, sem ingressar aqui na polêmica da escolha da data e sua correlação com religiões anteriores ao cristianismo. Há nisso uma relação direta com a vida e a mensagem de Jesus, que são coerentes, pois pregava o que fazia e fazia o que pregava, e para quem a salvação passa pelo amor ao próximo.
Essa mensagem transmitida por um “simples carpinteiro” num dos distantes e pobres domínios do grande Império Romano, além de se manter ativa por mais de dois mil anos, sem sinal de fraqueza, moldou a história, e por isso a sua lembrança tem impacto direto em quem é capaz de reconhecer o seu valor, instintiva ou racionalmente.
É claro que houve, e ainda há, o uso abusivo do cristianismo para a prática de inúmeras condutas que variam do inconveniente social até os crimes contra a humanidade. Essa culpa, porém, é do indivíduo, e não do cristianismo. Diferentemente de ideologias que mataram (e algumas ainda matam) milhões, como o nazismo, e cuja mensagem é de ódio, segregação, violência e desesperança, a mensagem cristã é uma mensagem de virtude.
Ao se fazer um ataque indiscriminado ao cristianismo e, por conseguinte, a todos os cristãos, além da ausência de fundamento, pratica-se perseguição odiosa e que gera injustiça, porque a responsabilidade individual dos que usam o cristianismo para más condutas é diluída na coletividade dos cristãos, com o resultado da impunidade dos culpados e da penalização dos inocentes. É preciso, conduto, diferenciar a crítica do discurso de ódio, e o debate da perseguição. A diferença reside na existência de argumentos e fatos e no respeito: se não estão presentes, é discurso de ódio e perseguição.
Essa ideologia do ódio travestida de arte que insiste em buscar o aplauso barato (e os cliques financeiramente rentáveis) dos coliseus modernos são a expressão mais evidente de que a mensagem verdadeira de Cristo incomoda, porque em vez de apontar o dedo para os criminosos que a utilizaram ou utilizam, ofendem e agridem indefinidamente todos os que partilham dessa crença.
Os episódios ocorridos em 1914 e 1944 foram possíveis porque em ambos os casos os envolvidos partilhavam de um fundo cultural comum e a importância emocional da data tocou-lhes na alma mais profundamente do que as ideologias de ódio inculcadas por seus superiores.
Se há os que preferem anunciar a falsidade de quem se dedica à caridade e à compaixão apenas no Natal, é preferível acreditar que essa data é a oportunidade para que essas pessoas possam refletir e mudar sua conduta ao longo de todo o ano.
Afinal, qual a proposta em atacar o Natal? Substituir pelo que? Por qualquer uma das intermináveis bandeiras egoístas dessa ideologia que resume o indivíduo à carne, extirpa os valores morais e celebra o egoísmo e o individualismo fantasiado de “coletivo”? Esses coletivos, essas massas nas quais o indivíduo é atomizado até que se torne irreconhecível, capaz apenas de balir as palavras de ordem criadas pelos porcos descritos na obra A Revolução dos Bichos, de Orwell?
A verdade é que não há proposta nenhuma. É o ódio pelo ódio, e não o humor como crítica. Como todo o politicamente correto, que só não serve para elementos como o cristianismo, é uma desculpa para se sentir superior e perseguir, humilhar, suprimir a divergência, imputando ao inocente uma culpa qualquer extraída a fórceps de um ventre de palha do messianismo materialista que reduz a humanidade a ferramentas descartáveis de uma ideologia.
O Natal, como dissemos, é ver o outro. É refletir sobre sua responsabilidade, assumir suas culpas, pedir perdão, dar o perdão, estender a mão, aceitar a mão que se estende. Não é um período de penitência, mas de alegria e salvação. De novas oportunidades para que não se cometam velhos erros.
E esse elemento cultural que existe tão entranhado que também torna esse período de final de ano tão propício ao suicídio, quando a solidão, a nostalgia, a desesperança tomam conta em meio a um ambiente comercial e artificial de congratulações e confraternizações mecânicas (4). A sugestão, para esses casos, também passa pelo outro: procurar um parente, um amigo para conversar e ajuda profissional.
Mas para alguns partidários da nefasta ideologia que quer destruir o que torna a humanidade humana, situações como a mencionada de aumento de suicídio são motivos pelos quais o Natal deveria acabar, porque, afinal, é uma ofensa para quem está triste ver gente feliz, para quem está sozinho ver gente comemorando. Mas isso resolve alguma coisa? Impedir que as pessoas sejam felizes e livres é a solução para as pessoas que estão tristes, ou seria melhor procurar um caminho de cura para a tristeza em vez de ampliá-la? Quem propõe essas saídas fanáticas (e isso não serve só para o Natal e só para o cristianismo) quer apenas satisfazer seu amargor, e esse sentimento é tão antigo e tão ordinário, embora hoje mais disseminado, que foi ilustrado por personagens como o Grinch e o Sr. Scrooge, este último da obra Um Conto de Natal, de Charles Dickens.
Esse Sr. Scrooge é a verdadeira imagem desses humoristas e sua plateia de coliseu torcendo pelos leões contra os cristãos. Divertem-se com a desgraça. Para eles, tudo é matéria. Vivem isolados e sozinhos, embora possam estar cercado de pessoas, em baladas, em “coletivos”. A felicidade pura compartilhada é uma idiotice de simplórios e desocupados. São os três espíritos de Natal que fazem Scrooge despertar e mostram como uma vida assim vivida é vazia de significado.
A conhecida frase da pintora Frida Kahlo, que diz que “onde não puderes amar, não te demores”, é útil para relacionamentos eróticos tóxicos e não recíprocos, afinal, não se mendiga amor. Mas a mensagem cristã, que encontra sua celebração maior no Natal, é de um amor para o próximo, um amor desinteressado que se realiza no outro. Como diz o famoso hino católico, “prova de amor maior não há do que doar a vida pelo irmão”.
Por isso outra mulher que merece ser citada é Madre Teresa de Calcutá, que dizia: “espalhe o amor onde quer vá, não deixe que alguém deixe sua companhia sem estar mais feliz”, e a Oração de São Francisco (que não é do santo, mas anônima), na qual se pede a Deus que nos faça instrumento de sua Paz, levando o Amor onde houver o ódio e o Perdão onde houver a ofensa.
Por nada, nada, a verdade é que ninguém pode ser feliz sozinho, como ensina o protagonista do filme Na Natureza Selvagem (Into the Wild), que, infelizmente, só descobre isso no final, tendo desperdiçado em sua obsessão todas as oportunidades de compartilhar a alegria.
Tivesse estudado a filosofia grega antiga saberia que a virtude, como ensina Aristóteles, depende do outro, e que para ter uma vida plena (eudaimonia) ninguém pode estar só. Afinal, segundo o filósofo, somente um deus ou uma fera selvagem são capazes de viver na solidão.
O Natal tem um simbolismo muito mais profundo do que a mente posta em antolhos dos que só sabem odiar é capaz de ver, mais profundo, inclusive, do que muitos que dizem professar a fé conseguem perceber e sentir, carregar consigo ao longo de todo o ano. Porque, sim, é preciso considerar que o simples fato de se nomear cristão não é nada além de um nome, e que as admoestações contra professar o preconceito, o ódio, a perseguição, a segregação e a tristeza valem também para quem se considera “eleito” porque reza e foi batizado.
Imagino que você possa pensar que o Natal não impediu o totalitarismo nazista, nem os descalabros do comunismo, ou o morticínio congolês praticado pelo rei belga Leopoldo II. E você tem razão, porque a humanidade não é formada por anjos, pelo contrário, tem muita gente sempre disposta a humilhar e perseguir o outro, especialmente se tiver alguma vantagem, mesmo que essa vantagem seja só o prazer de descontar sua frustração em alguém.
Mas porque existe Jesus Cristo, e, portanto, Natal, e sua mensagem se espalhou pelo mundo que os soldados americanos puderam voltar pra casa aquela noite. Que São Maximiliano Maria Kolbe confortou muitos e ofereceu sua vida pela de seu irmão, um judeu, em um campo de concentração nazista. Que Irena Sendler salvou centenas de milhares de crianças judias do gueto. Enfim, são inúmeras as histórias.
E não seria contraditório dizer que quando uma maldade é cometida usando o cristianismo a responsabilidade é individual, e não da fé, e quando algo positivo é feito louva-se a mensagem? À exceção dos fanáticos e dos que padecem de doenças mentais, o que pode ser um pleonasmo, aquele que se vale da mensagem cristã para praticar crimes está ciente de sua conduta, como quem use qualquer outra religião ou ideologia. Por outro lado, essa mensagem estimulou e estimula incontáveis ações virtuosas. Se as pessoas que as praticaram devem ser louvadas, e de fato o são, não se pode olvidar que sem a inspiração poderiam jamais florescer plenamente. Como dito, a mensagem cristã não é intrinsecamente má como outras, e inspirou e inspira bilhões de pessoas.
O que o Natal nos entrega é a possibilidade de olhar o outro como a um igual e alguém que tem uma existência independente, levando isso para o resto do ano. Pretender destruir essa simbologia entranhada na sociedade, não criticar os abusos, o comércio, a falsidade que a orbita, mas efetivamente ter a pretensão de extirpá-la, demonstra apenas uma malícia oriunda de uma frustração e de um amargor que talvez nem o Sr. Scrooge compreenderia.
Não se está a dizer que o Natal, ou o cristianismo, seja a fonte exclusiva de todas as virtudes, o que de fato não é, embora os mais fanáticos cristãos (e, por isso, talvez os menos cristãos) tendam a discordar, mas que é uma oportunidade a mais em um mundo prenhe de vícios de se praticar a caridade, a compaixão, o perdão e de se tornar mais humano. Assim visto, qual o benefício em destruir o Natal?
Talvez os que odeiem o Natal, com todos esses abraços, canções, caridade, promessas, reflexões, sorrisos e olhos brilhantes, tenham uma certa semelhança ideológica com aquele devotado, metódico e organizado soldado, Adolf Hitler, que viu no congraçamento entre alemães e britânicos uma desonra. Talvez, assim como ele, esses devotados “guerreiros”, que se consideram em guerra contra o obscurantismo cristão, repitam a mesma frase: “Algo assim jamais deveria acontecer em tempo de guerra. Não lhes restou nenhum senso de _________?”, substituindo a “honra germânica” por qualquer vocábulo da cartilha ideológica que sigam e que sirva para fiscalizar se o outro, essa ferramenta descartável, está suficientemente triste.
E se a objeção é que o Natal não pode resolver todos os problemas do mundo, e realmente essa nunca foi a proposta, até porque data nenhuma o fará, ele oferece a cada um a possibilidade de mudar a sua própria vida e a de alguém de forma positiva.
Como disse Madre Teresa, “nem todos nós podemos fazer grandes coisas, mas podemos fazer pequenas coisas com grande amor”, assim, “se você não pode alimentar cem pessoas, então alimente apenas uma”, e ‘se nós sentirmos que o que estamos fazendo é apenas uma gota no oceano, esse oceano seria menor porque faltaria essa gota”.
Eu desejo a você um Feliz Natal, e não faz diferença se você é cristão, porque somos todos iguais.
Referências:
(1) https://www.britannica.com/event/The-Christmas-Truce
(3) https://legionmagazine.com/en/2018/12/christmas-at-war-a-cabin-in-the-hurtgen-forest/
(4) https://posfg.com.br/depressao-e-suicidio-aumentam-no-final-de-ano/
O QUE VOCÊ TROUXE PARA O NATAL?
Três contos sobre ofertar presentes podem nos dizer muito sobre o Natal.
JESUS, ARISTÓTELES, SCROOGE, DANTE E O SENTIDO DO NATAL
Pensar o Natal como uma auditoria da nossa conduta no último ano e um ajuste de caminho para o ano vindouro o torna uma data sempre presente, e não um feriado no qual se come muito e se trocam presentes.